À minha volta a chuva miudinha caía no chão, suavemente, quase sem vontade, numa melancolia característica de um dia cinzento. Imóvel, eu continuava ali, à beira da estrada, porque a chuva não me afectava. O meu cabelo não escorria, as minhas mãos não estavam húmidas. Eu esperava por ti, a pensar em tudo o que ainda nos restava. A esperança de que chegasses protegia-me, como se os teus braços estivessem novamente à minha volta.
Mas chegaste e a chuva voltou a atacar-me – o teu regresso não trouxe o que eu queria. Foste mudo, surdo, cego. Chegaste? (Nunca notei.) Mais valia nem teres saído de casa.
8 comentários:
Quando os regressos mais parecem partidas ... molha tolos
Este deu-me vontade de chorar. Ás vezes passo pelo mesmo sabes?!
Quase nunca comento o teu blog, porque fico sempre sem nada para dizer depois das tuas palavras. Estás a escrever cada vez melhor. Continua, és o meu orgulho.
Beijinhos
AMANHÃ!!!!!!!
e essa imagem é linda =D
tnks pla visitinha e beijinho para si tb ;)
está lindo, juro que está!
fogo mexeu mesmo este :O
escreves tão bem sophie.
gosto muitoo de ti :D
Venho aqui muito de vez em quando, ma gosto sempre, pelo que escreves e pela musica.
Cada vez que te leio fico mais surpreendida. Simplesmente lindo, mas tão enigmático. Fico a pensar se afinal te conheço assim tão bem?
Não interessa, o importante é que te adoro.
mãe
uhhh, e depois eu é que sou a revoltada? está muito bonito sofia, um pouco doloroso. (adorei o comentário da tua mae, acho que todos concordamos com ela) :) gosto muito de ti
Post lindo miúda:)
Beijinhos
P.S.: Adoro a tua mãe:)
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