Saber que já não acreditas em ti, paralisa-me. O meu corpo não reage ao teu quando te despes de ti, quando nós nos perdemos por aí, nesse sonho de te tentar descobrir, numa caminhada infindável pelos segredos que escondes na pele. Já não consegues confiar?
Não há nada mais profundo do que mergulhar em ti. Depois de me prometeres que íamos até ao outro lado do mundo, as minhas mãos não largaram as tuas num compasso marcado pelo que tu costumavas sentir. Já não sentes a música, pois não?
Segues-me, sem medo, pelos teus desertos, em plena liberdade, com os olhos fixos no céu.
Ah, desististe.