my rollercoaster



roubada descaramente à paddy, mas só porque se adequa a tudo, neste momento.
e ninguém refila

apres moi



é como se alguém tivesse morrido.
morreu, na verdade - mas continua por aí. A andar, a sentir (demasiado, talvez), a trair a nossa confiança, a beijar outros mundos.
morreu. ficou frio e estático e apático, impermeável a outras sensações que não as suas, independente de outros desejos. foi estrangulado, abatido pela força da desilusão de alguém, espancado sem remorsos, acabado.
(um fim sem mais nada que se lhe acrescente. o funeral deu-se e ninguém apareceu.)

afinal sempre se recebe de volta aquilo que se entrega.

brainstorm





















i've been so lonely,
deep in my soul.



(sem querer tornar este blog demasiado melodramático)

animal



não ponhas a cabeça entre as pernas, rapaz. olha à tua volta: não vês que ainda tens muito que fazer? não, ao contrário do que pensas, não és nenhum coitadinho, nenhum fraco. domina o teu corpo, se queres continuar por aqui. tens a certeza disso? a tua casa, a tua mulher, os filhos dela e de outras, as tuas fomes, o teu minúsculo mundo.
vai trabalhar, esfola-te mete mãos à obra - e é se pensas chegar a algum lado.

mas isto satisfaz-te.
já me esquecia da tua pequenez, rapaz.
(descendente do macaco mais conformado, do adão mais falível e errante,
habitante de uma terra limitada. filho de um deus qualquer)

well that was easy


Sad thing is, you can still love someone and be wrong for them.
— Elvis Presley

no sound but the wind

falta o rosto suave, o corpo que nem pena, os cabelos esvoaçantes sobre as costas nuas, puras, secretas.
falta-nos o meu vestido branco, os pés descalços, o chão frio, um coração quente.
que tudo o que temos é isto e está à vista de todos - já nada é mistério (por resolver).

A minha foto
Lisboa | Amesterdão

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