E se eu fugisse? Se eu te deixasse agora, sozinho, no meio do nada, de prédios altos e cheios de gente, de ruas labirínticas de pessoas apressadas, de estradas infinitas, becos enigmáticos, ruas desertas, no meio de tudo? Com certeza não seria capaz de me despedir - de te dizer adeus, vou andando, de sorrir, chorar. Provavelmente pensaria que tinha chegado a minha vez. Temos todos um oportunidade para voar, não temos?
Não sei se te quero. Não sei, não quero. Quero-te tanto que quero fugir, rápido, para bem longe daqui. Contigo? Nem sei.