Hoje é um daqueles dias em que a minha imaginação está virada para contos de fadas. Daqueles dias em que tudo me faz lembrar comédias românticas ou histórias de coincidências felizes. Porque não ser eu a protagonista de uma dessas histórias?
Assim que o autocarro se aproximava da minha paragem, fui-me levantando e preparando para sair. Lá fora, a chuva atacava o chão de forma violenta e assustava-me pensar que ainda tinha de chegar a casa. Mal saí do autocarro, senti a chuva a cair sobre mim e o meu primeiro instinto foi começar a correr. Eu bem sei que a chuva me consegue sempre apanhar, mesmo que eu corra mais depressa que o vento, mas já não suportava aquelas gotas a caírem sobre os meus ombros. Tentava proteger a mala com o braço, mas o meu casaco de malha já estava encharcado. Sentia a água a entrar pelos All Stars e a molhar-me os pés. Sentia o cabelo quase a escorrer. E já não tinha mais força para correr. Enquanto caminhava o mais depressa que as minhas pernas (cansadas) conseguiam, só queria uma boleia para subir a rua.
... Bem, o que eu mais queria era que um carro parasse ao pé de mim, se abrisse uma janela e de lá se ouvisse a voz grave do meu príncipe encantado, que me levaria até ao portão de casa. Era SÓ isso que eu queria… é pedir muito?
(e agora olho pela janela e consigo ver que já está sol e a chuva já passou. obrigadinha S. Pedro, han? grrrr)
2 comentários:
ui, eu bem sei que o caminho da paragem à tua casa ainda é um bom bocado, no entanto, se os príncipes encantados vêm de cavalo, ias molhar-te à mesma, chegavas mais rápido, mas molhavas!!!
E eu que fui de chinelos para Lisboa han... imagina os meus pezinhos quando cheguei a casa *
Pode acontecer quando menos se espera. :-D
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