deito-me na cama, o peito carregado pelo colchão velho e nú, os lençóis que faltam e abandonam uma alma adormecida. sinto o meu batimento cardíaco, o corpo lateja ao ritmo do pulsar da máquina vital, essa que se pensava ter morrido. durante tempos infinitos vivi insensível, sob efeito de uma anestesia que me forçaram a encarar - durante tempos incontáveis o meu coração esteve parado, ligado a alguém que trabalhava por ele.
é noite, sem estrelas no céu ou lua que se veja, e o insolente órgão decidiu voltar a existir, substituir a força do meu cérebro, acordar-me para a vida.
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2 comentários:
Nunca é tarde de mais.
Adoro-te *
Heartbeat...é bom sentir o coração quentinho
Beijinhos
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